Verdade patente é que o cinema e a música inebriam o espírito. No terreno da música, manifesto o meu entusiasmo pelos ritmos do jazz, do blues e das big bands.
Tipicamente americanos, filhos do Tio Sam, estes ritmos inebriantes ultrapassaram as fronteiras da nacionalidade e conquistaram uma legião de admiradores em todo o ocidente.Oriundo dos eternos e admiráveis sons instrumentais dos negros norte-americanos, ou seja, o jazz e o blues, entra em cena uma nova estética da música americana, o ritmo dançante das big bands ou das grandes orquestras, do qual vamos a uma breve exposição. O advento do big band sound, verdadeiramente um fenômeno extraordinário, aconteceu em meado da década de 30, quando a Nação se libertava dos anos sombrios, causados pela crise econômica de 1929, que assolou o País, cujo reflexo atingiu a economia mundial como um todo. A era de ouro das grandes orquestras reacendeu a chama da alegria e da esperança do povo americano, significava o começo de um novo american way of life.
Dentre os mais notáveis band leaders, destacam-se Glenn Miller, Tommy Dorsey, Benny Goodman, Woody Herman, Artie Shaw, Les Brown, Harry James e Ray Anthony, responsáveis por grandes hits como Moonlight Serenade, String of Pearls, Rhapsody in Blue, Pennsylvania 6-5000, Sentimental Journey, April in Paris, Chattanooga Choo Choo, Little Brown Jug, St Louis Blues e outros sucessos inesquecíveis, que chegaram a divertir as tropas aliadas, na Europa, na época da Segunda Guerra Mundial. Este movimento da música popular americana, passou, por excelência, a fazer parte dos grandes sonhos produzidos por Hollywood. Estrelou admiravelmente nos filmes do gênero musical e de histórias sobre os gângsteres dos anos das décadas de 1930 e 1940. Seguem alguns títulos, a saber: Broadway Melody-Melodia da Broadway-1940, de Norman Taurog, Ship Ahoy-Barulho a Bordo-1943, de Edward Buzzell, Broadway Rhythm-Ritmos da Broadway-1953, de Roy Del Ruth, High Society-Alta Sociedade-Alta Sociedade-1956, de Charles Walters, Pal Joey-Meus Dois Carinhos-1957, de George Sidney, Pete Kelly's Blues-Taberna Maldita-1955, de Jack Webb, Dillinger- O Inimigo Público-1973, de John Milius, Once Upon a Time in America-Era Uma vez na América-1984, de Sergio Leone, Bugsy-1991, de Barry Levinson e, dentre outras esplêndidas produções, não fica no esquecimento The Glenn Miller Story-Música e Lágrimas-1954, de Anthony Mann, que narra a brilhante carreira do band leader, vivida por James Stewart, com participações especiais do rei do trompete Louis Armstrong e do genial baterista Gene Krupa.
Para concluir, vale lembrar que no Brasil, no final da década de 50, foi criado por músicos de formação jazzística, um movimento da música popular, parecido com o que acabamos de descrever: a BOSSA NOVA, que faz por onde merecer os aplausos do público de bom gosto musical.
Tipicamente americanos, filhos do Tio Sam, estes ritmos inebriantes ultrapassaram as fronteiras da nacionalidade e conquistaram uma legião de admiradores em todo o ocidente.Oriundo dos eternos e admiráveis sons instrumentais dos negros norte-americanos, ou seja, o jazz e o blues, entra em cena uma nova estética da música americana, o ritmo dançante das big bands ou das grandes orquestras, do qual vamos a uma breve exposição. O advento do big band sound, verdadeiramente um fenômeno extraordinário, aconteceu em meado da década de 30, quando a Nação se libertava dos anos sombrios, causados pela crise econômica de 1929, que assolou o País, cujo reflexo atingiu a economia mundial como um todo. A era de ouro das grandes orquestras reacendeu a chama da alegria e da esperança do povo americano, significava o começo de um novo american way of life.
Dentre os mais notáveis band leaders, destacam-se Glenn Miller, Tommy Dorsey, Benny Goodman, Woody Herman, Artie Shaw, Les Brown, Harry James e Ray Anthony, responsáveis por grandes hits como Moonlight Serenade, String of Pearls, Rhapsody in Blue, Pennsylvania 6-5000, Sentimental Journey, April in Paris, Chattanooga Choo Choo, Little Brown Jug, St Louis Blues e outros sucessos inesquecíveis, que chegaram a divertir as tropas aliadas, na Europa, na época da Segunda Guerra Mundial. Este movimento da música popular americana, passou, por excelência, a fazer parte dos grandes sonhos produzidos por Hollywood. Estrelou admiravelmente nos filmes do gênero musical e de histórias sobre os gângsteres dos anos das décadas de 1930 e 1940. Seguem alguns títulos, a saber: Broadway Melody-Melodia da Broadway-1940, de Norman Taurog, Ship Ahoy-Barulho a Bordo-1943, de Edward Buzzell, Broadway Rhythm-Ritmos da Broadway-1953, de Roy Del Ruth, High Society-Alta Sociedade-Alta Sociedade-1956, de Charles Walters, Pal Joey-Meus Dois Carinhos-1957, de George Sidney, Pete Kelly's Blues-Taberna Maldita-1955, de Jack Webb, Dillinger- O Inimigo Público-1973, de John Milius, Once Upon a Time in America-Era Uma vez na América-1984, de Sergio Leone, Bugsy-1991, de Barry Levinson e, dentre outras esplêndidas produções, não fica no esquecimento The Glenn Miller Story-Música e Lágrimas-1954, de Anthony Mann, que narra a brilhante carreira do band leader, vivida por James Stewart, com participações especiais do rei do trompete Louis Armstrong e do genial baterista Gene Krupa.
Para concluir, vale lembrar que no Brasil, no final da década de 50, foi criado por músicos de formação jazzística, um movimento da música popular, parecido com o que acabamos de descrever: a BOSSA NOVA, que faz por onde merecer os aplausos do público de bom gosto musical.
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