Iniciamos este assunto abrindo espaço para o fotógrafo, argumentista, roteirista e diretor, nascido em 30 de abril de 1897, nas vizinhanças da antiga sede da fazenda São Sebastião e registrado em 3 de maio, no cartório de Volta Grande, Minas Gerais, com o nome de Humberto Duarte Mauro; seus pais fixam residência na cidade de Cataguases.
Anos mais tarde, na década de 20, Humberto Mauro tornou-se um experiente eletricista. Nas horas de lazer, ocupava-se com a fotografia, seu novo hobby, e passa a ter aulas com Pedro Comello, fotógrafo da cidade.
Todo fotógrafo gostaria de fazer um filme, é um prolongamento da fotografia, dizia Comello ao seu aluno. Versátil, de caráter ambicioso, Humberto Mauro encontra na fotografia uma nova profissão e se transforma num excelente profissional. Em 1925, valendo-se de uma filmadora Pathé-Baby de 9,5mm de bitola, realiza o primeiro curta-metragem Valadião, O Cratera, do qual ele cuidou da produção, do roteiro, do argumento e da fotografia. Associado com seu mestre Pedro Comello, iniciou o ciclo cinematográfico de Cataguases e seguiu a sua trajetória no cinema com filmes de qualidade. Em 1926, realiza o longa-metragem Na Primavera da Vida, produção de Homero Cortes, roteiro e argumento de Humbero Mauro e fotografia de Pedro Comello, e ainda Tesouro Perdido-1927, Brasa Dormida-1928, Cataguases 1929, Sangue Mineiro-1930, Lábios Sem Beijos, que ganhou o primeiro lugar no concurso de melhor filme brasileiro de 1930, promovido pelo Jornal do Brasil. Com o advento do cinema falado em 1927, Humberto Mauro assina os longas-metragens sonoros intitulados Mulher-1931, Carnaval Cantado no Rio-1932, Ganga Bruta-1933, Favela dos Meus Amores-1935 e, dentre outras tantas produções, o divertido curta-metragem A Velha a Fiar-1964, com interpretação de Matheus Colaço, música de Aldo Taranto, cantada pelo Trio Irakitan.
Humberto Duarte Mauro, considerado o pai do cinema brasileiro, morreu em 1983, aos 86 anos.
Cabe também ressaltar a equipe de cineastas, responsável por produções dignas de aplauso, bem como o elenco de formidáveis astros e estrelas, que representam uma plêiade da história do cinema nacional. Ademar Gonzaga (1901-1978), Anselmo Duarte (1920-2009), Glauber Rocha (1939-1981), Nelson Pereira dos Santos (1928), Ruy Guerra (1931), Carlos Diegues (1940), Arnaldo Jabor (1940), Luis Carlos Barreto (1928), Bruno Barreto (1935), os comediantes Oscarito (1906-1970), Mazzaropi (1912-1981), Grande Otelo (1915-1993) e ainda Alberto Ruschell (1918-1996), José Lewgoy (1921-2003),Wilson Grey (1923-1993), Carmen Miranda (1909-1955), Norma Bengell (1935), Odete Lara (1939), Sonia Braga (1950), Zezé Mota (1948) dentre outros tantos expoentes do nosso cinema, citados nas páginas 123 a 148, do nosso livro Crônicas em curta-metragem - A Sétima Arte do século XX na visão de um amador.
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Anos mais tarde, na década de 20, Humberto Mauro tornou-se um experiente eletricista. Nas horas de lazer, ocupava-se com a fotografia, seu novo hobby, e passa a ter aulas com Pedro Comello, fotógrafo da cidade.
Todo fotógrafo gostaria de fazer um filme, é um prolongamento da fotografia, dizia Comello ao seu aluno. Versátil, de caráter ambicioso, Humberto Mauro encontra na fotografia uma nova profissão e se transforma num excelente profissional. Em 1925, valendo-se de uma filmadora Pathé-Baby de 9,5mm de bitola, realiza o primeiro curta-metragem Valadião, O Cratera, do qual ele cuidou da produção, do roteiro, do argumento e da fotografia. Associado com seu mestre Pedro Comello, iniciou o ciclo cinematográfico de Cataguases e seguiu a sua trajetória no cinema com filmes de qualidade. Em 1926, realiza o longa-metragem Na Primavera da Vida, produção de Homero Cortes, roteiro e argumento de Humbero Mauro e fotografia de Pedro Comello, e ainda Tesouro Perdido-1927, Brasa Dormida-1928, Cataguases 1929, Sangue Mineiro-1930, Lábios Sem Beijos, que ganhou o primeiro lugar no concurso de melhor filme brasileiro de 1930, promovido pelo Jornal do Brasil. Com o advento do cinema falado em 1927, Humberto Mauro assina os longas-metragens sonoros intitulados Mulher-1931, Carnaval Cantado no Rio-1932, Ganga Bruta-1933, Favela dos Meus Amores-1935 e, dentre outras tantas produções, o divertido curta-metragem A Velha a Fiar-1964, com interpretação de Matheus Colaço, música de Aldo Taranto, cantada pelo Trio Irakitan.
Humberto Duarte Mauro, considerado o pai do cinema brasileiro, morreu em 1983, aos 86 anos.
Cabe também ressaltar a equipe de cineastas, responsável por produções dignas de aplauso, bem como o elenco de formidáveis astros e estrelas, que representam uma plêiade da história do cinema nacional. Ademar Gonzaga (1901-1978), Anselmo Duarte (1920-2009), Glauber Rocha (1939-1981), Nelson Pereira dos Santos (1928), Ruy Guerra (1931), Carlos Diegues (1940), Arnaldo Jabor (1940), Luis Carlos Barreto (1928), Bruno Barreto (1935), os comediantes Oscarito (1906-1970), Mazzaropi (1912-1981), Grande Otelo (1915-1993) e ainda Alberto Ruschell (1918-1996), José Lewgoy (1921-2003),Wilson Grey (1923-1993), Carmen Miranda (1909-1955), Norma Bengell (1935), Odete Lara (1939), Sonia Braga (1950), Zezé Mota (1948) dentre outros tantos expoentes do nosso cinema, citados nas páginas 123 a 148, do nosso livro Crônicas em curta-metragem - A Sétima Arte do século XX na visão de um amador.
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