Está em cartaz na Capital das Alterosas uma mostra de especial interesse, a qual gostaria de registrar em nosso Blog ECOS DO CINEMA.
No primeiro domingo da primavera de 2011, visitei a CASA FIAT DE CULTURA, que abriu as suas portas ao público em 21 de setembro para uma exposição, assaz interessante, sobre Roma, a Vida e os Imperadores.
Conhecí as obras de arte e a coleção de antiguidades de uma civilização, que construiu o maior império da história: o império romano. Logo no átrio da exposição tive a grande surpresa ao me deparar com uma imponente escultura, esculpida em mármore, de aproximadamente três metros de altura, representando a figura do chefe supremo da república romana, Caio Julio Cesar, única obra da mostra com a permissão de ser fotografada pelos visitantes. São 370 obras, que vieram de seis instituições do país da bota para apresentar ao público de Belo Horizonte o apogeu de Roma: museus Nacional de Nápoles, Galleria degli Uffizi, Antiquário de Pompeia, Nacional Romano, Arqueológico de Florença, e Arqueológico de Fiesole.
Contemplei o politeismo romano representado pelas estátuas de várias divindades, entre elas, Isis, Vênus, Fortuna, Cibele e a colossal escultura de Júpter, o senhor dos deuses da mitologia romana; os bustos de Caio Julio Cesar, Otavio Augusto, Tibério, Gaius Caesar Germanicus, o Caligula, Nero, Vespasiano, Caracala e de Cicero, o maior dos oradores romanos, e dentre outras esculturas (todas em mármore), a armadura usada pelos gladiadores: braçal, perneiras e capacetes; utensílios domésticos, moedas de ouro e de prata, arma branca, implementos agrícolas, estatuetas de bronze, colares de ouro, brincos, pente, espelho e diversos objetos do cotidiano da sociedade romana, além de uma mostra de filmes em tela grande sobre o vasto império romano. Há também vários ditos famosos que se destacam nas paredes da exposição, como por exemplo:
-Deixe que nos odeiem, contanto que nos temam. - Caligula.
-A sorte favorece os corajosos. - Virgilio.
-A vida é como uma peça de teatro. Não é a duração, mas a excelência da atuação que importa. - Seneca.
-Roma cresceu desde a sua origem humilde e agora é esmagada pela sua própria grandeza. - Tito Livio.
-O lar é onde o coração está. - Plinio, o velho.
Vale a pena conhecer a mostra, é deveras espetacular; uma aula de cultura em alto nível.
O fascinante cenário, que nos transporta para tempos bem distantes, lembra certamente das superproduções do cinema épico, como:
Quo Vadis- 1951, de Mervyn Leroy, The Robe-O Manto Sagrado-1953, de Henry Koster, Demetrius and the Gladiators-Demétrius e os Gladiadores-1954, de Delmer Daves, Gli Ultimi Giorni Di Pompei (The Last Days of Pompeii)-Os Últimos Dias de Pompeia-1959, de Sergio Leone, Ben-Hur-1959, de William Wyler, Spartacus-Espartacus-1960, de Stanley Kubrick, Barabbas-Barrabas-1962, de Richard Fleischer, The Fall of Roman Empire-A Queda do Império Romano-1963, de Anthony Mann, Cleopatra-1963, de Joseph L. Mankiewicz, Augustus, the First Emperor- Augusto, o Primeiro Imperador-2006, de Roger Young etc.
Aplausos para a Casa Fiat de Cultura pela brilhante iniciativa.
A mostra ficará aberta ao público até o dia 18 de dezembro de 2011.
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