O Existencialismo, escreve o prof. Idel Becker em seu livro Pequena História da Civilização Ocidental, é a filosofia que encontra a essência da vida na existência do homem como indivíduo livre. Movimento ateu, que procura arrancar o homem da solidão e do desespero mediante a sua participação na coletividade.
Doutrina de Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, dramaturgo, escritor, e um dos líderes da Resistência Francesa contra os nazistas. Seus livros A Imaginação, A Transcendência do Ego, O Ser e o Nada, As Palavras entre outros, deram ao existencialismo momentos de popularidade e de influência social.
A filosofia do existencialismo, muito difundido na França, influenciou intelectuais da imprensa francesa ligados à Sétima Arte, formados por escritores, comentaristas e críticos de cinema. Eles transformaram-se em ilustres cineastas quando criaram em fins dos anos cinquenta uma nova estética cinematográfica denominada Nouvelle Vague, que revolucionou a cinematografia mundial da época. Integrantes da famosa revista Cahiers du Cinéma, estes cineastas mesmo sem grande qualidade técnica e com poucos recursos, procuraram fazer um cinema inovador, destituído de formalidades. Romperam com as convenções narrativas do cinema tradicional, valendo-se de produções de caráter menos industrial, inspirados nos filmes B americanos e na literatura policial.
A plêiade da Nouvelle Vague dirige-se menos para os temas políticos e sociais, muito propagados pelo neo-realismo italiano,com atenção sobretudo para os problemas existenciais, fazendo prevalecer o comportamento entre o homem e a mulher no campo da sexualidade.
A utilização de câmeras portáteis com eficácia e criatividade, a presteza da narrativa nos diálogos e outras formas inovadoras são os principais apanágios da Nouvelle Vague.
Sobressaíram-se nesta nova estética, os seguintes cineastas, que alcançaram fama mundial: Jean-Luc Godard, Jacques Rivette, François Truffaut, Claude Chabrol, Alain Resnais, Raoul Coutard e Eric Rohmer, professor de literatura, critico de cinema e editor da revista Cahiers du Cinéma.
Jean-Luc Godard dirigiu o seu primeiro longa-metragem A Bout de Souffle-Acossado-1959, com a atriz americana Jean Seberg
(1938-1979) e Jean-Paul Belmondo (1933-), que vive o papel de um meliante parisiense perseguido pela polícia, e ainda Le Petit Soldat-O Pequeno Soldado-1960, com Michel Subor e Anna Karina, Une Femme est Une Femme-Uma Mulher é Uma Mulher-1961, com Jean-Claude Brialy e Anna Karina, Vivre sa Vie-Viver a Vida-1962, com André S. Labarthe e Anna Karina, Les Sept Péchés Capitaux-Os Sete Pecados Capitais-1962, com Jean-Pierre Cassel e Danièle Barroud, etc. Vale lembrar que o sucesso de Acossado foi imediato, com ecos em toda a Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. A Nouvelle Vague influenciou a indústria cinematográfica brasileira, que provocou nos cineastas Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Leon Hirzsman, Ruy Guerra entre outros, a criação do chamado Cinema Novo.
Outros filmes relevantes: Hiroshima Mon Amour-Hiroshima Meu Amor-1959, de Alain Resnais, com Eui Okada e Emmanuelle Riva, Les Quatre Cents Coups-Os Incompreendidos-1959, de François Truffaut, com Jean-Pierre Léaud e Claire Maurier, dedicado à memória de André Bazin, Le Beau Serge-Nas Garras do Vício-1958, de Claude Chabrol, com Jean Claude Brialy e Bernadette Lafont, etc.
No cenário da Nouvelle Vague, há de se destacar os acordes sonoros dos compositores Michel Legrand, Jean Costantin, Martial Solal, Emile Delpierre e o jazz excitante do músico Miles Davis, uma das mais fortes personalidades do mundo jazzístico norte-americano.
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Doutrina de Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, dramaturgo, escritor, e um dos líderes da Resistência Francesa contra os nazistas. Seus livros A Imaginação, A Transcendência do Ego, O Ser e o Nada, As Palavras entre outros, deram ao existencialismo momentos de popularidade e de influência social.
A filosofia do existencialismo, muito difundido na França, influenciou intelectuais da imprensa francesa ligados à Sétima Arte, formados por escritores, comentaristas e críticos de cinema. Eles transformaram-se em ilustres cineastas quando criaram em fins dos anos cinquenta uma nova estética cinematográfica denominada Nouvelle Vague, que revolucionou a cinematografia mundial da época. Integrantes da famosa revista Cahiers du Cinéma, estes cineastas mesmo sem grande qualidade técnica e com poucos recursos, procuraram fazer um cinema inovador, destituído de formalidades. Romperam com as convenções narrativas do cinema tradicional, valendo-se de produções de caráter menos industrial, inspirados nos filmes B americanos e na literatura policial.
A plêiade da Nouvelle Vague dirige-se menos para os temas políticos e sociais, muito propagados pelo neo-realismo italiano,com atenção sobretudo para os problemas existenciais, fazendo prevalecer o comportamento entre o homem e a mulher no campo da sexualidade.
A utilização de câmeras portáteis com eficácia e criatividade, a presteza da narrativa nos diálogos e outras formas inovadoras são os principais apanágios da Nouvelle Vague.
Sobressaíram-se nesta nova estética, os seguintes cineastas, que alcançaram fama mundial: Jean-Luc Godard, Jacques Rivette, François Truffaut, Claude Chabrol, Alain Resnais, Raoul Coutard e Eric Rohmer, professor de literatura, critico de cinema e editor da revista Cahiers du Cinéma.
Jean-Paul Belmondo |
Jean-Luc Godard dirigiu o seu primeiro longa-metragem A Bout de Souffle-Acossado-1959, com a atriz americana Jean Seberg
Jean Seberg |
Outros filmes relevantes: Hiroshima Mon Amour-Hiroshima Meu Amor-1959, de Alain Resnais, com Eui Okada e Emmanuelle Riva, Les Quatre Cents Coups-Os Incompreendidos-1959, de François Truffaut, com Jean-Pierre Léaud e Claire Maurier, dedicado à memória de André Bazin, Le Beau Serge-Nas Garras do Vício-1958, de Claude Chabrol, com Jean Claude Brialy e Bernadette Lafont, etc.
No cenário da Nouvelle Vague, há de se destacar os acordes sonoros dos compositores Michel Legrand, Jean Costantin, Martial Solal, Emile Delpierre e o jazz excitante do músico Miles Davis, uma das mais fortes personalidades do mundo jazzístico norte-americano.
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