PARA MATAR A SAUDADE



 No campo do entretenimento, confesso que tenho uma relação intensa com a arte do cinema e da música, ambas massageiam o ego.
Para matar a saudade, valeu a pena rever no dia 18 de abril (sexta-feira da Paixão) o colossal Ben-Hur-1959, do diretor William Wyler, no meu parecer, o melhor dos épicos.
A ação se passa no primeiro século da era cristã no reinado do imperador Otávio Augusto, que transformou Roma no celeiro da cultura e no maior e mais completo dos grandes impérios da antiguidade, estendendo seu enorme domínio até o Oriente Médio, mas no reinado de Tibério, sucessor de Otávio Augusto, o povo de Jerusalém é oprimido.
Baseado no best-seller do advogado, general e novelista Lew Wallace (1827-1905), essa formidável produção da MGM conta a história de um aristocrata judeu de família nobre da Palestina chamado Judah Ben-Hur, que é condenado por causa de divergências políticas, pelo oficial das legiões romanas em Jerusalém, o tirano Messala, outrora seu amigo de juventude, a viver como escravo e remar uma galé romana com os pés acorrentados debaixo de chicote. Nesse comenos, Miriam e Tirzah, mãe e irmã de Judah, são levadas para a masmorra e contraem a lepra.
Passados quatro anos de escravidão, a vingança de Judah Ben-Hur contra o cruel Messala  acontece numa espetacular corrida de bigas.
O filme traz também cenas do nascimento do Divino Mestre, seus ensinamentos, o martírio na cruz e um final surpreendente.
Nessa produção, com duração de aproximadamente 3h50min., é impossível deixar de citar as músicas  envolventes e dominadoras do compositor húngaro Miklos Rozsa.
Intérpretes e personagens principais: 
Charlton Heston (Judah Ben-Hur), Stephen Boyd (Messala), Jack Hawkins (Quintus Arrius), Haya Harareet (Esther), Martha Scott (Miriam), Cathy O'Donnell (Tirzah), Hugh Griffith (Sheik Ilderim), Finlay Currie (Balthasar), Sam Jaffe (Simonides), Claude Heater (Jesus Christ) e Frank Thring (Pontius Pilate).

No domingo de Páscoa, a boa pedida foi assistir novamente o alegre filme de Charles Walters Easter Parade-Desfile de Páscoa-1948, com Fred Astaire, Judy Garland, Peter Lawford e Ann  Miller, coroado com belíssimas canções de Irving Berlin  como Happy Easter, Drum Crazy, Shaking the Blues Away, Steppin' Out With My Baby, A Couple of Swells, The Girl on the Magazine Cover e, entre outras, a canção título Easter Parade.
Sem sombra de dúvida, Desfile de Páscoa é brilhante, uma joia do cinema musical.

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