Após a morte do Rudolph Valentino, em 1926 (ver nossa publicação O Fenômeno, de 07-10-2013), o magnata americano Carl Laemmle institui o star system, com a finalidade de valorizar o artista. Muitos astros e estrelas alcançaram o clímax da popularidade, como Mary Pickford, Vilma Bank, Douglas Fairbanks, Charlie Chaplin, Lillian Gish, Gloria Swanson, Harold Lloyd, John Gilbert, Marion Davies, entre outros tantos.
Contudo, no apogeu do cinema silencioso do Tio Sam, escândalos vinham se sucedendo no meio artístico, motivo de manchetes nas páginas policiais dos jornais e revistas da época.
O comediante Roscoe Fatty Arbuckle é suspeito de estupro e assassinato de uma garota; a atriz e diretora Mabel Normand, aos 28 anos é envolvida no assassinato do diretor William Desmond Taylor; o produtor e diretor Thomas Harper Ince morre aparentemente de uma grave indigestão no iate do milionário William Randolph Hearst (1863-1951), que comandava um grande império jornalístico. Entretanto, existiram rumores de que Ince foi baleado pelo próprio anfitrião por ter um caso com sua amante, a atriz Marion Davies; também são conhecidos os tempestuosos casos de amor de Charlie Chaplin (ver nossa publicação Gênio e Femeeiro, de 20-10-2012).
Fatos que levaram as autoridades de Hollywood a instituir, em 1932, o Hays Office (Conselho de Censura ou Código Hays), como um sistema de autocensura. Hays provém do sobrenome do advogado e político Will Harrison Hays (1879-1954). Ainda assim, os escândalos repetiam-se envolvendo celebridades do cinema. Em 1943, era dos talkies, o fanfarrão Errol Flynn teve sua reputação seriamente abalada após acusaçôes de estuprar duas menores. Flynn é submetido a julgamento no Tribunal Superior de Los Angeles, perante uma multidão de curiosos e um batalhão de repórteres. Recebeu liberdade sob fiança por falta de provas.
Nos anos 50, o Código Hays perde o poder e entra em declínio.
O Intrépido General Custer-1941 |
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