O CINEMA ÉPICO DO SÉCULO XX





É sabido que não foram somente as escolas e os livros de história que trouxeram até ao conhecimento do homem contemporâneo os grandes acontecimentos da humanidade.
O cinema, poderoso veículo de informação e cultura, um contador de histórias, participa com sua importante contribuição para a formação intelectual do indivíduo.


Em se tratando do cinema épico do século XX, as 
magníficas produções de Hollywood e dos estúdios da Cinecittá, Lux e Titanus em Roma, realizaram variados temas da história universal. Os mais nobres de todos os temas foram certamente as narrativas do Livro Sagrado, a vida e morte do Redentor, bastante propagadas pelo cinema.
Cada estúdio procurava fazer o melhor nas suas produções, utilizando cenários suntuosos. As antigas cidades de Roma, Grécia, Egito e outras, as batalhas em campo aberto com a participação de centenas de figurantes, sem fazer o uso da imagem virtual, assim como os majestosos castelos da Idade Média. Tudo isso resultava na boa repercussão, em todo o mundo, desses notáveis trabalhos cinematográficos. 


Todo o aparato tinha o comando dos experts diretores e produtores Cecil Blount DeMille, William Wyler, Mervyn LeRoy, Nicholas Ray, Anthonny Mann, Dino De Laurentiis, Robert Aldrich, Joseph Mankiewicz, Darryl F. Zanuck, Richard Fleischer, Howard Hawks, Robert Wise, Sergio Leone, Franco Zeffirelli entre outros.
Aliada à magnificência dos filmes épicos está a infalível presença da trilha sonora envolvente e dominadora dos compositores Miklos Rozsa, Alfred Newman, Bernard Herrmann, Elmer Berntein, Victor Young, Franz Waxman, Alex North e Max Steiner.
 Esse admirável tema épico deixou registrado na história do cinema, para o encanto de nossos olhos a suntuosidade de: The Egyptian-O Egípcio-1952, de Michael Curtiz, The Robe-O Manto Sagrado-1953, de Henry Koster, Demetrius and the Gladiators-Demétrios e os Gladiadores-1954, de Delmer Daves, uma continuação de O Manto Sagrado, David and Bathsheba-Davi e Betsabá-1951, de Henry King, Land of the Pharaohs- Terra dos Faraós-1955, de Howard Hawks, Knights of the Round Table-Os Cavaleiros da Távola Redonda-1953 e Ivanhoe-Ivanhoé, O Cavaleiro do Rei-1952, de Richard Thorpe, The Colossus of Rhodes-O Colosso de Rhodes-1960 e The Last Days of Pompeii-Os Últimos Dias de Pompeia-1959, de Sergio Leone, The Bible...In the Beginning-A Bíblia...No Princípio-1966, de John Huston, Barabbas-Barrabás-1962, de Richard Fleischer, Quo Vadis (do latim "Para onde Vais?")-1951, de Mervyn LeRoy, Helen of Troy-Helena de Troia-1955, de Robert Wise e dentre outras maravilhosas produções do gênero que a imagem da maior arte do século nos proporcionou, não seria possível omitir desse rol as extraordinárias produções The Ten Commandments-Os Dez Mandamentos-1956, de Cecil B. DeMille e Ben-Hur-1959, de William Wyler.









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