Em Esparta, por volta do ano 1200 a.C., existiu uma mulher fascinante, de rara beleza, comparável às formosas deusas do Olimpo, a moradia dos deuses. Esposa de Menelau, rei de Esparta, esta mulher chamava-se Helena. Esparta era regida com mão de ferro, uma soberania militar da qual os cidadãos orgulhavam-se.
Não muito longe dali, seguindo as águas do mar Egeu, erguia-se a próspera cidade de Troia, que, em tempos passados fora saqueada pelos espartanos. Como resultado, Troia era guardada por imensas muralhas que serviam de fortes defesas em caso de futuros ataques.
Vivia em Troia um povo tranquilo, feliz e laborioso sob o governo de Príamo em seu fabuloso palácio.
Páris, filho mais novo de Príamo, ao fazer uma viagem de uma visita à corte espartana, com o fim de estabelecer um tratado de paz entre as duas cidades, acabou apaixonando-se perdidamente pela sedutora Helena. Como que atingida pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, o deus mitológico alado que desperta o amor entre os humanos, Helena, igualmente movida por uma paixão inflamável, correspondeu aos desejos ardentes do jovem troiano e fugiu com ele.
Cassandra, filha de Príamo e sacerdotisa do templo de Apolo, o mais belo dos deuses grego-romanos, possuía o dom da profecia.
Cassandra havia advertido ao pai que, em suas predições, a viagem a Esparta traria resultados funestos. Os presságios foram desacreditados, e então aconteceu o inevitável.
A violação de Páris a hospitalidade espartana foi como uma vara curta em uma caixa de marimbondos, e isso trouxe tristes consequências.
Sentido desonrado e ultrajado com a fuga de Helena, Menelau divulgou por toda a Grécia a ofensa do troiano.
O irmão mais velho de Menelau, Agamenon, rei de Micenas, antiga cidade do Peloponeso, reuniu um numeroso grupo de combatentes e organizou um exército para resgatar a esposa do irmão e conquistar o palácio de Príamo, soberano de Troia.
Navios gregos guarnecidos com guerreiros e provisões singram o mar Egeu com destino a Troia. Explode um sangrento conflito entre gregos e troianos, que durou dez anos. Entre os combatentes gregos estava a figura do intrépido Ulisses, protegido por Palas Ateneia, a deusa da sabedoria, da guerra, das ciências e das artes, dotado de astúcia, inteligência, coragem e força física. O notável Ulisses muito contribuiu para a tomada de Troia. Nos dez anos de guerra, os gregos sentiam dificuldade em ultrapassar as muralhas de Troia, visto que os combates ocorreram do lado de fora da cidade com vitórias alternadas de gregos e troianos. Foi quando Ulisses encontrou um jeito eficaz de burlar os troianos e invadir a cidade. Construiu um enorme cavalo de madeira com uma portinhola por onde poderiam entrar vários guerreiros.
Feito isso, os gregos fingiram retirar-se do campo de batalha, ficaram às ocultas na floresta e deixaram o cavalo próximo aos portões de Troia com um punhado de soldados em seu interior. Os troianos, curiosos e pouco perspicazes, conduziram jubilosos o artefato para dentro da cidade. Afeitos ao vinho, comemoraram o "presente" e a vitória com uma tremenda bebedeira e orgia.
Na calada da noite, quando todos dormiam, após regozijarem-se em extremo, como se fossem as comemorações em honra aos deus Dionísio, divindade mitológica do vinho, da alegria e dos bacanais, os soldados saíram do cavalo, abateram as sentinelas e abriram os portões. Troia foi tomada pelos gregos e espartanos.
O estratagema de Ulisses foi um "presente de grego", que deixou Troia totalmente incendiada.
Feito isso, os gregos fingiram retirar-se do campo de batalha, ficaram às ocultas na floresta e deixaram o cavalo próximo aos portões de Troia com um punhado de soldados em seu interior. Os troianos, curiosos e pouco perspicazes, conduziram jubilosos o artefato para dentro da cidade. Afeitos ao vinho, comemoraram o "presente" e a vitória com uma tremenda bebedeira e orgia.
Na calada da noite, quando todos dormiam, após regozijarem-se em extremo, como se fossem as comemorações em honra aos deus Dionísio, divindade mitológica do vinho, da alegria e dos bacanais, os soldados saíram do cavalo, abateram as sentinelas e abriram os portões. Troia foi tomada pelos gregos e espartanos.
O estratagema de Ulisses foi um "presente de grego", que deixou Troia totalmente incendiada.
Menelau reconciliou-se com Helena que foi conduzida para Esparta. Antes, porém, o rei espartano e seu irmão Agamenon apoderaram-se dos tesouros da cidade. Na verdade, eles queriam a guerra, Helena foi apenas um pretexto para a invasão e destruição de Troia.
Troy |
A Guerra de Troia foi igualmente revivida com toda a sua grandeza pelos encantos do cinema na colossal produção da Warner Brothers Helen of Troy-Helena de Troia-1955, dirigida por Robert Wise, acompanhada da esplêndida trilha sonora de Max Steiner. No elenco Jacques Sernas (Páris), Rossana Podestá (Helena), Sir Cedric Hardwick (Príamo), Stanley Baker (Aquiles), Niall MacGinnes (Menelau), Robert Douglas (Agamenon), Torin Thatcher (Ulisses), Harry Andrews (Heitor), Robert Lewis (Eneias), Brigitte Bardot aos 21 anos como (Andraste) e Maxwell Andrews (Ajax).
Outras produções que enfocam a história da mulher fujona: Troy-Troia, de 2004, de Wolfgang Petersen, com Brad Pitt, Diane Kruger, Orlando Bloom e Peter O'Toole como Príamo e a produção italiana La Guerra de Troia, de Georgio Ferroni-1961, com Steve Reeves.
LEITURA SUPLEMENTAR
A Ilíada, o grande poema épico descrito por Homero no século IX a.C. é palavra derivada de Ilion, outro nome de Troia. A primeira denominação é homenagem a Ilos e a segunda a Tros, seu pai, ambos ancestrais lendários do rei Príamo.
Sobre a Guerra de Troia, Homero não foi testemunha dos fatos, pois viveu quatro séculos depois. Mas aproveitou a tradição oral do povo, que jamais esqueceu a Guerra de Troia e, sem se preocupar com a verdade histórica, transformou-a num poema.
Veja também a Odisseia, do poeta Homero, em nosso post de 1 de setembro de 2011.
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