W. S. VAN DYKE




Van Dyke(1889-1943)
Woodbridge Strong Van Dyke, mais conhecido como W. S. Van Dyke, foi uma personalidade brilhante que prestou relevante contribuição ao cinema. Profissional dinâmico, W. S. Van Dyke começou a carreira como assistente de D. W. Griffith nas filmagens de Intolerance-Intolerância-1916, com  Lillian  Gish e Robert Harrow.
Em 1926 iniciou como cineasta nos estúdios da sofisticada MGM e realizou  onze filmes mudos.
Em 31 de julho de 1928, numa estreia em Nova Iorque, o público ouviu os rugidos do leão na tela, no primeiro filme da Metro sincronizado com música e efeitos sonoros. O filme, uma obra de ficção, premiada pela Academia em 1929, foi dirigido por Van Dyke, sob a co-direção do amigo e companheiro  Robert Flaherty, com Monte Blue e Raquel Torres intitulado White Shadows in the South Seas-Sombras Brancas nos Mares do Sul, rodado nas Ilhas Marquesas, no Pacífico Sul. 


A partir de então, a carreira de Van Dyke foi prolífera, fazendo vários filmes para todos os gostos. Pelos estúdios da MGM dirigiu cerca de quarenta filmes, dentre eles, The Pagan-1929, também filmado nos mares do sul, com Ramon Novarro e Renée Adorée, nas selvas africanas Trader Horn-1930, com Harry Carey, o musical Cuba Love Song-1931, com Lupe Velez e Jimmy Durante, Tarzan, the Ape Man-1932, com Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan. Em 1943, ano de sua morte, Van Dyke faz seu último filme Journey for Margaret-Sublime Alvorada, com Loraine Day, Magaret O'Brien e Robert Young.
W. S. Van Dyke, pioneiro do cinema ianque, ombreia com os maiores cineastas da Hollywood's golden age.

Curiosidade: John Dillinger (1903-1934), perigoso gangster ladrão de bancos, foi morto pelos agentes federais, quando saía de um cinema, em Chicago, após assistir o filme do diretor Van Dyke, Manhattan Melodrama-Vencido Pela Lei-1934.
Sobre John Dillinger, recomendo o filme Dillinger-1973, de John Milius, com Warren Oates, Ben Johnson e Harry Dean Stanton.







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